Artigos e dicas sobre geriatria com o médico Dr. Paulo Camiz, geriatra e clínico geral.

Sobre a polêmica quanto ao uso ou não uso dos derivados de maconha na prática médica, o que dizer?

Posso dizer que sou a favor da boa utilização! Explico-me.

Com certeza o nosso leitor já ouviu falar nos males de uma planta chamada ópio. Sendo assim, imagino que ninguém seja diretamente a favor do uso indiscriminado desta planta ou mesmo de seus derivados. E quais seriam esses derivados? A morfina e seus analgésicos relacionados! Exatamente.

Sabendo fazer uso, os derivados de ópio podem proporcionar alívio da dor e de outros sintomas e proporcionar um máximo de conforto.

Fazendo o mal uso ele pode causar dependência e inclusive levar ao óbito… O uso adequado e o uso inadequado….

A meu ver, o mesmo vale para os derivados da maconha ou cannabis, os canabinóides!

Vejo meus colegas médicos responsáveis e criteriosos obviamente contra o uso medicinal da erva, mas a favor do uso bem indicado dos seus derivados purificados. Qualquer medicamento pode ser bem ou mal indicado e pode fazer bem ou mal a depender da maneira prescrita e/ou utilizada!

Não ao uso do ópio, mas sim do uso adequado dos opióides.

Não ao uso da maconha, porém sim ao uso consciente e adequado dos canabinóides! Bem como, sim ao uso correto das drogas/medicações em geral, sejam elas derivadas de um produto natural ou sejam elas sintéticas!

Quais são os perigos de tomar remédio sem prescrição médica?

Paulo Camiz: Os perigos são inúmeros e irão variar de acordo com a medicação e a quantidade ingerida. Nesse caso, deve-se estar atento principalmente a faixa etária geriátrica, que está sujeita a uma gama maior de efeitos adversos e desfechos desfavoráveis.

 

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Achei que seria fundamental escrever um texto, que de forma objetiva responda ao que para mim significa a minha razão de viver. Objetivamente: a geriatria nada mais é do que a especialidade médica que cuida das doenças mais prevalentes no envelhecimento e dos desdobramentos dessa fase da vida.

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Em primeiro lugar é importante responder à pergunta: se esse paciente é bravo ou se ele está bravo?

Muitos curiosos me perguntam se há alguma estratégia médica para lidar com um paciente (ou familiar) “bravo”. Ainda que não exista uma fórmula mágica, acho que valem algumas considerações sobre o tema.

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Toda a incontinência pode ser controlada desde que haja condições físicas de se chegar ao banheiro e desde que haja capacidade intelectual/cognitiva suficiente para compreender as orientações abaixo. Apesar das orientações serem simples, não se exclui aqui, a necessidade de se realizar uma avaliação e acompanhamento médicos.

 

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Vacinas, vitamina D e teste de alergia garantem pulmões saudáveis

É só o tempo virar para o peito começa a chiar e faltar o ar. Quem sofre de asma sabe o quão agoniantes esses sintomas podem ser. No Brasil, cerca de 16 milhões de pessoas sofrem com a doença. Marcada por uma forte dificuldade em respirar, a crise de asma é provocada por uma reação inflamatória nos brônquios, os tubos que levam o ar respirado até os pulmões. Em resposta a essa inflamação, eles ficam mais estreitos, dificultando a respiração.

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Os Tremores e a Doença de Parkinson

Frequentemente vem ao meu consultório, pacientes com queixa de tremor. Dada a projeção global que a doença de Parkinson tomou nos últimos anos, com vários casos entre os famosos, a primeira pergunta que se fazem é: eu tenho a doença de Parkinson? E mais: o que é essa doença?

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Como geriatra, frequentemente sou questionado pelos pacientes a respeito da andropausa. A idéia de um fenômeno semelhante ao da menopausa na mulher, só que ocorrendo com o sexo masculino. Dessa forma o que posso dizer é que o termo andropausa é um nome inadequado.

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Com um avanço cada vez maior na proporção de idosos na população mundial e, por que não, na população brasileira devemos estar atentos às particularidades a que esta crescente fatia da sociedade esta sujeita. Assim, há também particularidades a serem consideradas em relação às variações de temperatura ambiental dentro do contexto desta população, visando a prevenção de desfechos desfavoráveis.

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Estima-se que acima dos 75 anos 3 em cada 10 mulheres e 4 em cada 10 homens sofra de algum tipo de incontinência urinária.

As incontinências, com destaque para a urinária, são doenças bastante prevalentes com a idade. Podendo ser definida como a perda involuntário de urina.

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